quinta-feira, 31 de maio de 2007

Satélites Geoestacionário






Como um satélite pode ocupar sempre a mesma posição no céu?
Os satélites geostacionários são satélites que se encontram parados relativamente a um ponto fixo sobre a Terra, geralmente sobre a linha do equador. Como se encontram sempre sobre o mesmo ponto da Terra, os satélites geostacionários são utilizados como satélites de comunicações e de observação de regiões específicas da Terra. Note-se que um satélite que não é geostacionário nunca está sobre a mesma zona da Terra e por isso não pode ser utilizado para observar em permanência a mesma região.

Um ponto qualquer sobre a superfície da Terra move-se continuamente em torno do eixo da Terra com uma frequência de uma volta por dia. Isto significa que um satélite geostacionário tem que se mover com a mesma velocidade angular. Os satélites artificiais existentes descrevem as mais diversas órbitas. Grande parte dos satélites não são geostacionários e descrevem várias órbitas por dia. Como é que é possível colocar satélites em órbita com velocidades orbitais distintas? A resposta está na altitude a que os satélites são colocados e na velocidade inicial que lhes é imprimida. Quanto mais alta for a órbita de um satélite menor é a sua velocidade angular.

A altitude para se colocar o satélite é de 35.786 KM, onde a força centrífuga e a força centrípeta do planeta se anulam


terça-feira, 29 de maio de 2007

Cabo Null-modem

Cabo serial padrão null-modem (RS-232)


Posição dos pinos de conexão para um cabo serial


Diagrama de ligação completo:







Para haver uma conexão é necessário apenas os sinais Rx , Tx , GND para transferência de arquivos.Os outros sinais são de controle ( não se esqueça que esta ligação se chama null modem e era antigamente utilizada como modem serial externo).

Diagrama de ligação para receptores




Esse diagrama acima é utilizado em diversos receptores:

Obs: O receptor century não utiliza a ligação cruzada, sendo:
5 ---- 5
3 ---- 2
2 ----3

  • Zinwell ------------- 2 plugs fêmea
  • Fortec -------------- 2 plugs fêmea
  • Telesystem -------- 2 plugs fêmea
  • Century - ----------- 1 plug macho e 1 fêmea
  • Amplimatic -------- 1 plug macho e 1 fêmea

domingo, 27 de maio de 2007

DiseqC



Nos últimos anos, a palavra "DiSEqC" é um dos termos mais frequentemente usados na linguagem técnica ou descritiva quando se fala de recepção satélite, nomeadamente de receptores, comutações e posicionamento de antenas. Mas… afinal, o que é o DiSEqC, para que serve e como funciona? Resposta neste artigo…

Revolucionou os sistemas de comutação utilizados nas instalações domésticas, como também do tipo TVRO, de recepção de satélites. Permite substituir com eficácia e maior simplicidade o posicionamento de antenas de recepção satélite, até então por utilização de rotores de tipo tradicional alimentados a 36 V, embora actualmente ainda limitado a motorizar antenas até diâmetros de 1,20 metros. Neste artigo, iremos procurar, de modo simples e pouco complicado, descrever este sistema de comutação e posicionamento que facilitou a instalação e operação das antenas parabólicas a todos os utilizadores.






O que é? Para que serve?

O nome Diseqc (Digital Satellite Equipment Controller), o qual em português toma o seguinte significado "Controlador Digital de Equipamento para Satélite", foi um protocolo de comutação desenvolvido em conjunto entre a Eutelsat e a Philips, com a finalidade de possibilitar a comutação entre antenas, utilizando o cabo de transporte de sinal entre o LNB e o receptor, tirando, por seu turno, partido de algumas das características funcionais existentes já nos receptores e adicionando outras de modo a completar este tipo de protocolo.
Umas das vantagens imediatas deste novo sistema de comutação digital foi a de implementar um sistema de comutação de caráter universal, mais simples e prático que os existentes até então, e, acima de tudo, facilitar não só a instalação dos sistemas empregues para esse fim como, por outro lado, evitar a sempre problemática necessidade de alimentações externas, eliminando a utilização de vários cabos, tanto de transporte de sinal como de energia, entre os diversos elementos das cadeias de recepção, ou seja, entre as diversas caixas de comutação, LNB ou antenas e os respectivos receptores, aproveitando para todas as tarefas funcionais e de comutação o único cabo que os interliga com o receptor.
O princípio de funcionamento do DiSEqC é bastante simples: atuando o receptor como um controlador, sendo-lhe incluído um circuito adicional, o qual envia os comandos para os comutadores de tipo coaxial, ou então para um LNB de última geração, que possam entender estes tipos de comando.

Este tipo de comando é efetuado modulando a freqüência de 22 kHz existente nos receptores e empregue na comutação entre banda baixa e banda alta nos LNBs Universais, com trens de impulsos, os quais obedecem a um protocolo pré-estabelecido para os equipamentos destinados a esta finalidade, "máster" e "slaves", sendo por conseguinte perfeitamente entendidos pelos periféricos a quem são destinados (comutadores, LNBs, posiciona dores, etc…).

Os tipos de DiSEqC

Os tipos de DiSEqC existentes são:
DiSEqC 1.0 – É a versão básica deste tipo de comutação, sendo unidireccional, o que significa que só permite a emissão a partir do receptor para o comutador do mesmo tipo. Controla um máximo de 4 entradas e uma saída.
DiSEqC 1.1 – Semelhante ao anterior, mas pode controlar até 16 entradas de sinal, por permitir efectuar a comutação com outros comutadores semelhantes.
DiSEqC 1.2 – A principal função desta versão é a possibilidade de mover antenas, por utilização de um motor elaborado especialmente para este protocolo. Por outro lado, pode igualmente, e ao mesmo tempo, à semelhança do DiSEqC 1.1, criar outros quatro sinais de controle e seleccionar até 16 outras antenas de recepção.
DiSEqC 2.0 – Versão semelhante à 1.0, mas, por sua vez, além da comutação permite o diálogo nos dois sentidos de modo a poder fornecer os dados relativos à comutação ao operador.
DiSEqC 2.1 – Semelhante ao DiSEqC 1.1, mas com informações de retorno para o operador.
DiSEqC 2.2 – Semelhante ao DiSEqC 1.2, mas igualmente com "feedback" de dados relativos ao posicionamento e comutação.
A possibilidade de informação de retorno é importante, na medida em que se pode a qualquer momento aferir o estado da instalação.

Outros tipos de DiSEqC

Para além dos relatados no capítulo anterior, existem ainda outros tipos de DiSEqC, tais como o Mini DiSEqC e o DiSEqC 2.3:
Mini DiSEqC – É um tipo de DiSEqC simplificado, o qual não sobrecarrega demasiado o receptor, permitindo somente a comutação de duas vias de entrada, A e B, o qual consta de um ou dois tons de nove impulsos do estado lógico 1, numa sequência de cerca de 12,5 m.
DiSEqC 2.3 – Desenvolvido pela Aston, permite, nos equipamentos da marca, a interacção entre o receptor e o motor DiSEqC no formato 2.3, o qual proporciona retorno de posição e de outros dados para o receptor.

Dúvidas mais frequentes

Respostas as dúvidas mais frequentes, além de muitas dicas para a boa instalação e utilização de sistemas de recepção de satélites.


QUAIS OS DIÂMETROS E QUANTAS ANTENAS DEVO UTILIZAR ?

Cabe ao usuário ou operador adotar critérios mínimos para avaliar a correta quantidade de antenas e acessórios. O primeiro passo, baseia-se num "Line-up" dos sinais de satélites que se deseja receber. Munido desta informação, será possível saber quais os satélites, bandas e polarizações que serão recebidos. Por conseqüência, se obterá os respectivos diâmetros de antenas e acessórios que serão necessários para a boa recepção dos sinais, capaz de manter uma boa relação de C/N (Carrier/Noise) ao sistema.


ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS SATÉLITES?
Em geral, os sinais são originários de satélites geoestacionários. Estes satélites estão em órbita na linha do Equador, cada um em sua posição orbital, um ao lado do outro, há aproximadamente 36.000 Km de altura. Como estamos no hemisfério Sul, e a maior parte do Brasil está abaixo da linha do Equador, a nossa linha de visada será voltada para o norte.


O QUE É NORTE GEOGRÁFICO E NORTE MAGNÉTICO?

Quando referimo-nos ao NORTE, é importante identificar se é o NORTE MAGNÉTICO, que é o norte lido na bússola, ou o NORTE GEOGRÁFICO, que é o NORTE REAL. Por exemplo: Para a latitude e longitude de São Paulo, respectivamente 23° 39’ S – 46° 40’ W, o declínio magnético para o ano de 2002 é de 19° 30’ . Obs.: O declínio magnético varia de acordo com o tempo.

A partir do referencial NORTE de uma bússola, a linha de visada deverá estar totalmente livre de interferências físicas do cinturão entre o perímetro Leste - Oeste.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE INTERFERÊNCIAS QUE PREJUDICAM A RECEPÇÃO DE SINAIS SATELITAIS?

Além de não poder existir interferências físicas, tais como: árvores, prédios, torres, cabos de alta tensão, que são facilmente observados, também não poderão existir interferências de origem radioelétrica, tais como: links de microondas, radio-digital, links de Tv, dentre outros. Para esta análise, será necessária a contratação de um profissional capacitado a executar o levantamento de interferências radioelétricas, munido de instrumentos que possam varrer o espectro de freqüência nas faixas de recepção dos sinais satelitais desejados.

Dentre os satélites que serão recepcionados, o operador deverá se informar sobre a “BANDA DE OPERAÇÃO”, que poderá ser “C” ou “Ku” e futuramente a "Ka".

DEVE-SE ATERRAR A ANTENA?


Todas as antenas deverão estar aterradas, garantindo uma resistência ôhmica máxima de 4 ohms em relação ao terra, de acordo com as normas da ABNT existentes.

Para que serve e como funciona um alimentador?




O alimentador, ou iluminador, é um componente fundamental das antenas parabólicas. Ele tem, normalmente, o formato de um tubo e a sua função é receber o sinal concentrado pela parábola (refletor) e rebatê-lo para o LNB que, na realidade, é o verdadeiro responsável pela recepção dos sinais.O alimentador tem vários componentes. O mais visível é o seu corpo, geralmente cilíndrico, onde o sinal que vem do refletor é captado. Este sinal, por sua vez, chega até o prob, também conhecido como sonda ou anzol. O prob é, na realidade, um pequeno arame que fica no interior do alimentador e pode ser visto através de sua abertura. O prob tem por função captar o sinal e fazer com que ele possa ser refletido para uma câmara retangular do alimentador à qual será acoplado o LNB, que receberá os sinais. O alimentador tem ainda uma outra parte: o disco. Além de servir como suporte para o corpo do alimentador, onde ele é fixado através de parafusos, o disco também têm a função de impedir que alguma parte do sinal refletido pela parábola escape para o espaço. Também "protege" o corpo do alimentador, criando uma espécie de campo magnético para que o sinal que chega até o LNB tenha boa qualidade.

Como apontar uma Antena Parabólica

Primeiramente você deverá saber qual a posição da antena, ou seja, qual o azimute e elevação para o satélite desejado. Se você não sabe o que é azimute e elevação não se preocupe, aqui vai uma breve explicação:

Azimute: é o posicionamento da antena em relação (direita/esquerda). Ex.: um azimute de 10 graus significa que a antena ficará apontada 10 graus à direita do Norte, um azimute de 350 graus significa que a antena ficará 10 graus à esquerda do Norte (360° - 350° = 10º);



Elevação: é a inclinação da antena (em graus) em relação ao solo.




Depois da antena bem fixada, seja no chão, na laje ou outro local, é muito importante que o tubo de fixação não tenha nenhum balanço e que esteja no prumo.

Coloque a antena no tubo de fixação, aperte um pouco os parafusos, sem trava-los, porém não permitindo movimentos da antena sem que você os faça (cuidado para não exagerar na força e empenar a antena).

Agora você fará a conexão dos cabos conforme manual do fabricante da antena e receptor, isolando as conexões externas, com fita de auto fusão e fita isolante, para evitar a oxidação dos componentes. Após isso você já pode ligar tudo, observando antes se a rede elétrica está de acordo com o equipamento.

Nas antenas por assinatura (banda KU), você terá um inclinômetro (marcador da elevação) na própria antena, mas, nas antenas banda C, talvez seja necessário um medidor externo, mesmo que improvisado com um transferidor acoplado a um pêndulo. O que você precisa é saber a inclinação da antena em relação ao solo (use sua criatividade).

Coloque a antena uns 4 ou 5 graus abaixo da elevação especificada e no azimute de referência. Vá levantando a antena de grau em grau e, a cada grau, vire bem devagar para esquerda e para direita olhando para tela do televisor e parando imediatamente na presença de algum sinal. Com o tempo você aprendera a captar o satélite com mais facilidade.

- Nas antenas por assinatura, os receptores digitais normalmente tem um marcador de nível de sinal (utilize-o);

- As antenas para sinais analógicos, normalmente utilizadas no Brasil, não trazem esse marcador, por isso você terá que se orientar pela própria imagem.

Após localizado o satélite, faça o ajuste fino do azimute da elevação e do LNBF e proceda com o travamento da antena.

Pode ser necessário (especialmente nas antenas banda C) um ajuste de polarização, mas praticamente todos os receptores do mercado permite esse ajuste sem que seja necessário mexer na antena.

Apêndice:

- Antena banda C: antenas grandes, normalmente de tela;

- Antenas banda KU: antenas menores (as vezes de até 60cm) e sempre fechadas;

- Polarização: é o ângulo de descida da onda eletromagnética (sinal) vinda do satélite, mas se você achou muito complicado, na prática polarização é inclinação do alimentador (ponta da antena), nas antenas banda C geralmente é utilizado um motorzinho para virar essa polarização.

- LNB: é a peça que vai na "ponta da antena", onde se conecta o cabo que vai para o receptor, serve para converter e amplificar o sinal vindo do satélite, de forma que ele possa, através do cabo, ser mandado ao receptor.

- LNBF: tem a mesma função do LNB, porém não necessita de motor para virar a polarização - é o sistema utilizado nas TVs por assinatura banda KU

Funcionamento do Lnb


Como funciona? O que é temperatura de ruído?


O LNB é um dos componentes vitais num sistema de recepção via satélite. A abreviação LNB significa “loise noise block”, ou seja, ele é um bloco conversor e amplificador de baixo ruído. Como o próprio nome já diz, o LNB tem duas funções básicas: amplificar os sinais recebidos do satélite e convertê-los para uma frequência mais baixa.

Quanto ao funcionamento, podemos dizer que o LNB é a primeira interface ativa com o sinal proveniente do satélite. Ou seja, o feixe de microondas após ser concentrado no alimentador pelo refletor parabólico é amplificado pelo LNB e convertido para uma faixa de frequência mais baixa. Desta forma, é possível transmitir o sinal até o receptor por meio de cabos coaxiais.

O LNB recebe os sinais transmitidos pelo satélite na faixa entre 3,7 e 4,2GHz, para banda C, e faz a conversão para uma frequência entre 950 e 1450MHz.

Já a qualidade do LNB é determinada pelo ganho e temperatura de ruído.

Ganho - O LNB deve ter um ganho típico de 65 dB, que é suficiente para amplificar a potência do sinal recebido cerca de 3.160 mil vezes.

Temperatura de Ruído - Há a teoria que todo movimento elétrico gera ruído. Assim o LNB, por ser um componente ativo no sistema, gera uma certa quantidade de ruído em função do seu circuito eletrônico em funcionamento. Como o LNB recebe sinais em altas frequências e em níveis muito baixos, necessitamos então do nível mais baixo possível de ruído, pois este é somado ao sinal do satélite.

Estes ruídos são causados pelas movimentações das moléculas que produzem as correntes elétricas e consequentemente as ondas eletromagnéticas. Algumas destas se encontram na mesma faixa de frequência de microondas usadas nas transmissões via satélite. A unidade empregada para medir esse ruído é graus Kelvin. Isto porque a zero graus Kelvin, conhecido como zero absoluto (-273,18ºC ou -459,72ºF), não existe movimento molecular. Consequentemente, não existe ruído.

A potência do ruído está diretamente relacionada com a largura de faixa do sinal e também com a temperatura interna dos componentes eletrônicos e do ambiente. Na medida em que a largura de faixa aumenta, maior quantidade de ruído pode ser detectada e adicionada a qualquer sinal. Desta forma, ao se diminuir a largura de faixa dos sinais no amplificador, diminui-se a quantidade de ruído que pode ser detectado. Assim podemos concluir que quanto menor for a temperatura de ruído do LNB melhor será o seu desempenho. Este valor da temperatura de ruído deverá estar sempre impresso na etiqueta ou no próprio corpo do LNB.

Outro ponto importante é a sonda (probe) existente na entrada do LNB. Ela faz a transferência do sinal do alimentador para a primeira parte ativa do LNB, trata-se do circuito do primeiro amplificador. Portanto, esta sonda não deve ser tocada com as mãos ou ferramentas, pois pode deteriorar o LNB imediatamente ou alterar as características dos componentes do circuito do primeiro amplificador, danificando-os depois de algum tempo.

Isto porque a sonda está ligada diretamente ao FET (semicondutor responsável pelo primeiro estágio de amplificação do sinal) sendo este componente altamente sensível a descargas estáticas.

O LNB é, portanto, um componente desenvolvido dentro da mais alta tecnologia, e com certeza um dos principais responsáveis pelo desempenho de um sistema de recepção via satélite. Entretanto, o mercado tem oferecido LNBs de procedência e qualidade duvidosa. Em alguns casos, a temperatura de ruído apresentada no LNB não condiz com a realidade. Assim, quando for adquirir um LNB procure saber sua procedência e principalmente se o fabricante lhe oferece garantias do produto

Funcionamento da parabólica

Como funciona o satélite que transmite os canais de TV ?A emissora de TV envia para o satélite o sinal gerado em seus estúdios esse sinal chega até o satélite depois de percorrer 36 mil quilômetros o satélite os envia para as parabólicas, aqui na terra e esse sinal cobre todo o território brasileiro e alguns países próximo ao Brasil, esse sinal chega até as parabólicas depois de percorrer mais 36 mil quilômetros isso da ao sinal uma distancia total de 72 mil quilômetros com isso o sinal de TV via satélite chega até a TV, com 1 segundo de atraso.

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