terça-feira, 31 de julho de 2007

Dicas ao Instalador

Existem hoje várias opções de serviços de TV
via satélite, assim como necessidades diversas
por parte dos consumidores, e para termos o
melhor custo benefício em cada instalação, se faz
necessário à escolha criteriosa da antena parabólica,
pois cada instalação é um caso a parte, e
para isso vamos conhecer os tipos melhor os tipos
de antenas mas utilizadas.
Com relação ao modelo de antena temos basicamente
dois tipos, a Focal Point e a Off Set.



Off Set




Focal Point

A Focal Point é mais utilizada em construção com tela,
mas sua principal característica é que o LNBF
fica posicionado no centro da antena, em uma
altura pré determinada variando de acordo com
o diâmetro e curvatura da antena, e o suporte do
iluminador (bengala) está fixado no disco central
do refletor, esse tipo de antena é mais comumente
utilizada para recepção em banda “C”, embora se
obtenha excelentes resultados em banda Ku, principalmente
se for “fechada”.
Já a Off Set, normalmente utilizada para banda
Ku tem seu LNBF num ponto deslocado com
relação ao centro da parábola, isso faz com que o
LNBF não faça “sombra” na superfície do refletor,
podendo por isso ser utilizado refletor de menor
tamanho. Outra característica desse tipo de antena
é o formato oval, mais eficiente para refletir o sinal
para o LNBF, cujo suporte do iluminador está fixado
na base do refletor e seu ponto de recepção deslocado.
As Off Set são normalmente construídas
em chapa de aço, também conhecida por “antena
fechada”.
Podem ainda ser utilizados materiais diferentes,
permitindo que as antenas sejam “fechadas” ou
“vazadas”. As antenas fechadas podem ser construídas
em fibra de vidro, porém a grande maioria
delas é feita em chapa de metal, o que faz com
que a qualidade de sinal recebida seja melhor, pois
recebe mais sinal uma vez que não tem “furos”
em sua superfície. Isso nos permite utilizar uma
antena de 1.60 m ou 1.50 m de diâmetro para
o recebimento de sinal em Banda C analógico
ou digital com eficiência. Muitos instaladores
preferem utilizá-la para o sinal digital mesmo em
banda “C”, pois permite se instalar uma antena
de menor diâmetro sem o inconveniente do congelamento
da imagem decorrente de deficiência
de sinal, mas a aplicação mais difundida ainda é
para recepção em banda Ku, cuja freqüência mais
alta produz uma microonda muito menor, e que
por causa disso tem uma maior perda nas antenas
de tela vazada. Uma prova disso é que as antenas
vendidas para as TVs por assinatura via satélite em
banda Ku são todas em chapa, e normalmente as
Off Set de 60 cm ou 90 cm de diâmetro. As antenas
de chapa no modelo focal point porém, tem o
inconveniente de utilizar o sistema de tripé como
suporte de fixação do LNBF, isso provoca menos
“sombra” no refletor, mas em compensação não
permite que o instalador movimente o LNBF para o
melhor ajuste do mesmo por traz da antena, utilizando
para isso a bengala. Para esse ajuste nesse
modelo de antena ele precisará alcançar o LNBF, e
isso pode dificultar o alinhamento do LNBF.
As “vazadas” normalmente fabricadas em tela
de alumínio expandido (também podem, ser
fabricadas em chapa com furos) são largamente
difundidas no Brasil para o recebimento em
banda C, tanto analógico como digital, deve-se
no entanto, verificar sua posição geográfica e
qual a intensidade do sinal sua região recebe do
satélite pretendido, isso porque cada satélite tem
seu Footprint ou pegada, quer dizer: tem seu foco
principal priorizando uma ou mas regiões, por
isso temos regiões com sinal mais forte e outras
com sinal mais fraco, isso variando também de
satélite para satélite. Temos também as variáveis
de retransmissão de cada emissora, e podemos
considerar que existe diferença considerável entre
elas, dependo entre outros fatores da largura de
banda que cada uma utiliza para retransmissão de
seu sinal no satélite, ou seja, a Taxa de Símbolos
ou Simbol Rate, quanto maior a Taxa de Símbolos
melhor será o sinal. Considerando que quanto
maior for o refletor parabólico melhor será o sinal
recebido, o instalador deverá verificar essas características
e a partir daí definir qual antena ideal
para sua instalação. O mercado oferece antenas
que vários tamanhos entre 1.60 m a 2.40 m de
diâmetro. Para o satélite Brasilsat B4 por exemplo,
são indicadas normalmente as antenas menores
para as regiões Norte/Nordeste (menos Roraima,
Acre e Amapá que utilizam antenas maiores), as
médias para as regiões Centro Oeste e Sudeste e
as maiores para o Sul do Brasil, esse aspecto do
tamanho da antena deve ser considerado também
nas antenas fechadas. Existem antenas maiores
como as de 3.00 m por exemplo, que junto com as
de 2.40 m são mais indicadas para coletivas, que
por serem maiores minimizam os problemas de
perda de sinal decorrente da distribuição, além de
possuir estrutura mais robusta, o que as ajuda a
resistir aos fortes ventos do alto dos prédios.
Outros aspectos devem ser levados em consideração
na escolha de uma antena parabólica.
Dê preferência a antenas com as partes em aço
galvanizadas ou zincadas ao invés das pintadas.
Preste atenção na estrutura da antena, muitas
vezes uma antena pode parecer mais reforçada,
mas utiliza perfis de longarina e beiral muito finos.
Tela com furos menores normalmente tem melhor
qualidade de sinal, e antenas com um número
maior de telas também, pois assim se consegue
uma maior perfeição na curvatura e superfície do
refletor. Antenas com telas sobreposta tem menor
risco de ter suas telas arrancadas por ventos
fortes. Refletores com curvaturas mais fechadas
tendem a ter melhor qualidade de imagem.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Como Funciona a TV por satélite

A solução da TV por satélite A televisão por satélite soluciona os problemas de alcance e distorção por meio da transmissão de sinais a partir de satélites que orbitam à Terra. Como os satélites estão altos no céu, há muito mais clientes na linha de visada. Os sistemas de televisão por satélite transmitem e recebem sinais de rádio utilizando antenas especializadas chamadas parabólicas de satélite

Os satélites estão muito mais alto no céu do que as antenas de TV, assim elas têm um alcance de "linha de visada" muito maior

Os satélites de televisão estão todos em órbita geossíncrona, o que significa que eles permanecem em um local no céu em relação à Terra. Cada satélite é lançado ao espaço a cerca de 11 mil km/h e atinge aproximadamente 35.700 km acima da Terra. Nessa velocidade e altitude, o satélite dará a volta ao planeta uma vez a cada 24 horas, o mesmo período que a Terra leva para fazer uma rotação completa. Em outras palavras, o satélite acompanha exatamente o ritmo do movimento do nosso planeta. Desse modo, você precisa direcionar a parabólica para o satélite somente uma vez, e a partir daí ele capta o sinal sem novos ajustes, pelo menos enquanto tudo funcionar bem
Essencialmente, é disso que se trata a televisão por satélite. Mas, como veremos na próxima seção, há diversas etapas importantes entre a fonte da programação original e sua televisão.

Os componentes


Fontes de programação são simplesmente os canais que fornecem a programação para a transmissão. O provedor não cria uma programação original. Ele paga outras companhias (HBO, por exemplo, ou a ESPN) pelo direito de transmitir o conteúdo fornecido via satélite. Desse modo, o provedor é como um corretor entre você e as fontes de programação reais. As companhias de televisão a cabo funcionam pelo mesmo princípio.
O centro de transmissão é o elo central do sistema. No centro de transmissão, o provedor de televisão recebe sinais de diversas fontes de programação e irradia um sinal de transmissão para satélites em órbita geoestacionária.
Os satélites recebem os sinais da estação de transmissão e o retransmitem para o solo.
A parabólica do telespectador capta o sinal do satélite (ou múltiplos satélites na mesma região do céu) e o envia para o receptor na casa do espectador.
O receptor processa o sinal e o envia para um aparelho de televisão comum.

Como funcionam os satélites?

Até pouco tempo atrás, os satélites eram dispositivos exóticos e ultra-secretos. Foram usados primeiramente para fins militares, para atividades como navegação e espionagem. Agora eles são uma parte essencial de nosso dia-a-dia. Podemos ver e reconhecer seu uso em relatórios meteorológicos, transmissão de televisão via satélite e chamadas de telefone diárias.
Em muitos outros casos, os satélites desempenham funções secundárias que escapam à nossa atenção.
Alguns
jornais e revistas conseguem transmitir notícias de última hora porque enviam seus textos e imagens para diversos locais de impressão via satélite para acelerar a distribuição local.
Os motoristas de táxi e limusines mais confiáveis estão usando, às vezes, o sistema baseado em satélites denominado
Global Positioning System (GPS) para nos levar até o lugar certo



As mercadorias que compramos alcançam os distribuidores e revendedores de forma mais eficiente e segura porque as empresas transportadoras rastreiam o progresso de seus veículos com o mesmo GPS. Algumas empresas podem saber se os motoristas estão dirigindo muito rápido.
Transmissões de rádio de emergência de aviões acidentados e navios em perigo podem alcançar equipes de busca e salvamento quando satélites retransmitem o sinal.


O que é um satélite?
Um satélite é basicamente qualquer objeto que gira em torno de um planeta em um trajeto circular ou elíptico. A lua é o satélite natural e original da Terra, mas existem muitos outros (artificiais) geralmente próximos à Terra.
A trajetória que um satélite segue é uma órbita. Em uma órbita, o ponto mais longínquo da Terra é o apogeu, e o mais próximo é o perigeu.
Satélites artificiais não são geralmente produzidos em massa. A maioria deles é construída especialmente para executar funções planejadas. As exceções são os satélites de
GPS (com mais de 20 em órbita) e os satélites Iridium (acima de 60 orbitando o planeta).
Aproximadamente 23 mil resíduos de lixo espacial, objetos grandes o bastante para serem rastreados por radar, inadvertidamente postos em órbita ou que se tornaram obsoletos, estão flutuando acima da Terra. O número real varia, dependendo da agência que faz a contagem. Cargas que entram na órbita errada, satélites com baterias exauridas e restos de estágios propulsores de foguetes, todos contribuem para esse número. Este
catálogo online de satélites (em inglês) têm quase 26.000 registros. Embora qualquer coisa que esteja em órbita em volta da Terra seja tecnicamente um satélite, esse termo é tipicamente usado para descrever um objeto útil colocado em órbita com o propósito de executar uma missão ou tarefa específica. Nós normalmente ouvimos falar de satélites meteorológicos, de comunicação e para programas científicos







TV digital x HDTV

O Comitê para Padrões de Televisão Avançados (ATSC) determinou padrões voluntários para a TV digital. Tais padrões incluem a forma como som e vídeo são codificados e transmitidos. Também fornecem diretrizes para diferentes níveis de qualidade. Todos os padrões digitais têm qualidade superior aos sinais analógicos. Os padrões HDTV são os mais altos de todos os sinais digitais.



Formato de tela padrão x formato de alta definição

A ATSC criou 18 formatos de transmissão digital para vídeo. O formato de qualidade mais baixa é quase igual à melhor qualidade que uma TV analógica consegue exibir. Os 18 formatos cobrem diferenças de:

Formato de tela - a televisão padrão tem um formato 4:3 - quatro unidades de largura por três de altura. A HDTV tem formato 16:9, mais parecida com uma tela de cinema.
Resolução - o menor padrão de resolução (SDTV) será semelhante à TV analógica e chegará a 704 x 480 pixels. A maior resolução HDTV é de 1920 x 1080 pixels. A HDTV consegue exibir cerca de dez vezes mais pixels que um aparelho de TV analógico.
Taxa de quadros (frame rate) - a taxa de quadros de um aparelho diz quantas vezes ele cria uma imagem completa na tela por segundo. As taxas de quadros da TV digital geralmente terminam com "i" ou "p" para informar se são entrelaçadas (interlaced) ou progressivas (progressive). As taxas da TV digital variam de 24p (24 quadros por segundo, progressivos) a 60p (60 quadros por segundo, progressivos).
Muitos destes padrões têm exatamente o mesmo formato de tela e resolução - a diferença está nas taxas de quadros. Quando você escutar alguém falar de um aparelho HDTV "1080i", significa que este aparelho tem resolução nativa de 1920 x 1080 pixels e exibe 60 quadros por segundo, entrelaçados.



Os 18 padrões de TV digital

As emissoras podem escolher quais destes formatos vão adotar e se vão transmitir em alta definição - muitas já estão usando sinais digitais e de alta definição. Fabricantes de eletrônicos decidem quais formatos de tela e resoluções suas TVs vão ter. Os consumidores decidem quais resoluções são mais importantes para eles e compram seus equipamentos com base nisso.

Até a data de encerramento da transmissão analógica, as emissoras terão dois canais disponíveis para enviar sinal - um para o sinal analógico e um canal "virtual" para o sinal digital. Por enquanto, as pessoas podem assistir ao sinal digital transmitido pelo ar somente se sintonizarem no canal digital virtual da emissora. Quando as transmissões analógicas forem encerradas, as pessoas vão receber pelo ar somente sinais digitais.

No entanto, apesar de o sinal digital ser de qualidade superior ao sinal analógico, não é necessariamente de alta definição. A HDTV é nada menos que o padrão de TV digital mais alto. Mas ver uma imagem de alta definição e escutar o som Dolby Surround que a acompanha depende de duas coisas. Primeiro, a emissora tem que transmitir um sinal de alta definição. Segundo, você precisa do equipamento certo para recebê-lo e vê-lo.

Como funciona a televisão de alta definição (HDTV)

Quando os primeiros aparelhos de televisão de alta definição (HDTV) chegaram ao mercado, em 1998, os cinéfilos, fanáticos por esportes e aficionados por tecnologia ficaram muito animados, e com razão. Anúncios dos aparelhos sugeriam um paraíso em termos de televisão, com uma resolução superior e som melhor ainda. Com a HDTV, também seria possível ver filmes no formato original widescreen, sem aquelas tarjas pretas que algumas pessoas detestam.
Mas para muitas pessoas, a HDTV não foi uma fonte de experiências transcendentais em frente da telinha. Pelo contrário, as pessoas saíam para comprar uma TV e se viam rodeadas por abreviaturas confusas e muitas escolhas. Algumas, ainda por cima, ligavam sua HDTV nova e descobriam que a imagem nem era tão boa assim.




Felizmente, alguns pontos básicos facilmente colocam um fim nessa confusão. Neste artigo, explicaremos as siglas e os níveis de resolução e mostraremos como a transição para a TV totalmente digital está sendo feita nos Estados Unidos. Também mostraremos tudo o que você precisa saber se quiser mudar para a HDTV.

Analógico, digital e alta definição
Há anos, assistir TV envolve sinais analógicos e aparelhos de CRT (tubo de raios catódicos). O sinal é feito de ondas de rádio continuamente variáveis que a TV traduz em imagem e som. O sinal analógico chega até a TV pelo ar, por cabo, ou via satélite. Sinais digitais, como os dos aparelhos de DVD, são convertidos para sinais analógicos quando são transmitidos em TVs tradicionais.

Este sistema funcionou muito bem por bastante tempo, mas tem algumas limitações:

O CRT convencional exibe cerca de 480 linhas visíveis (ou linhas de pixels). As emissoras trabalham com sinais que funcionam bem nesta resolução há anos, e não conseguem produzir uma resolução suficiente para preencher uma televisão enorme com o sinal analógico
.

Imagens analógicas são entrelaçadas - o canhão de elétrons do CRT pinta somente metade das linhas em cada passagem tela abaixo. Em algumas televisões, o entrelaçamento faz a imagem piscar.

Converter vídeo para o formato analógico reduz a sua qualidade.
As emissoras americanas estão mudando para o formato de TV digital (DTV). O sinal digital transmite a informação para vídeo e som na forma de uns e zeros ao invés do formato de onda. Para a transmissão pelo ar, a TV digital geralmente usa a porção UHF do espectro do rádio com uma banda de 6 MHz, como os sinais de TV analógicos.

A TV digital tem várias vantagens:

A imagem, mesmo quando exibida em uma TV pequena, é de qualidade superior.
O sinal digital consegue suportar uma resolução maior, então a imagem continua boa mesmo quando é exibida em uma tela de TV maior.
O vídeo pode ser progressivo ao invés de entrelaçado - a tela mostra a imagem inteira para cada quadro ao invés de uma linha de pixels sim, outra não.
Canais de TV podem transmitir vários sinais usando a mesma banda, o que chamamos de multitransmissão.
Se as emissoras quiserem, podem incluir conteúdo interativo ou informações adicionais ao sinal da TV digital.
Ela suporta emissoras de alta definição (HDTV).
Mas a TV digital também tem uma grande desvantagem: TVs analógicas não conseguem decodificar e exibir sinais digitais. Quando a transmissão analógica terminar, você só vai poder assistir à TV em seu bom e velho televisor se você tiver TV a cabo ou via satélite que transmita sinais analógicos, ou se você tiver um conversor.

Isto nos leva ao primeiro equívoco da HDTV. Algumas pessoas acreditam que, como os Estados Unidos estão mudando para a HDTV, tudo de que vão precisar é uma TV nova e automaticamente terão a HDTV quando o serviço analógico terminar. Infelizmente não é bem assim.

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Satélites Geoestacionário






Como um satélite pode ocupar sempre a mesma posição no céu?
Os satélites geostacionários são satélites que se encontram parados relativamente a um ponto fixo sobre a Terra, geralmente sobre a linha do equador. Como se encontram sempre sobre o mesmo ponto da Terra, os satélites geostacionários são utilizados como satélites de comunicações e de observação de regiões específicas da Terra. Note-se que um satélite que não é geostacionário nunca está sobre a mesma zona da Terra e por isso não pode ser utilizado para observar em permanência a mesma região.

Um ponto qualquer sobre a superfície da Terra move-se continuamente em torno do eixo da Terra com uma frequência de uma volta por dia. Isto significa que um satélite geostacionário tem que se mover com a mesma velocidade angular. Os satélites artificiais existentes descrevem as mais diversas órbitas. Grande parte dos satélites não são geostacionários e descrevem várias órbitas por dia. Como é que é possível colocar satélites em órbita com velocidades orbitais distintas? A resposta está na altitude a que os satélites são colocados e na velocidade inicial que lhes é imprimida. Quanto mais alta for a órbita de um satélite menor é a sua velocidade angular.

A altitude para se colocar o satélite é de 35.786 KM, onde a força centrífuga e a força centrípeta do planeta se anulam


terça-feira, 29 de maio de 2007

Cabo Null-modem

Cabo serial padrão null-modem (RS-232)


Posição dos pinos de conexão para um cabo serial


Diagrama de ligação completo:







Para haver uma conexão é necessário apenas os sinais Rx , Tx , GND para transferência de arquivos.Os outros sinais são de controle ( não se esqueça que esta ligação se chama null modem e era antigamente utilizada como modem serial externo).

Diagrama de ligação para receptores




Esse diagrama acima é utilizado em diversos receptores:

Obs: O receptor century não utiliza a ligação cruzada, sendo:
5 ---- 5
3 ---- 2
2 ----3

  • Zinwell ------------- 2 plugs fêmea
  • Fortec -------------- 2 plugs fêmea
  • Telesystem -------- 2 plugs fêmea
  • Century - ----------- 1 plug macho e 1 fêmea
  • Amplimatic -------- 1 plug macho e 1 fêmea

domingo, 27 de maio de 2007

DiseqC



Nos últimos anos, a palavra "DiSEqC" é um dos termos mais frequentemente usados na linguagem técnica ou descritiva quando se fala de recepção satélite, nomeadamente de receptores, comutações e posicionamento de antenas. Mas… afinal, o que é o DiSEqC, para que serve e como funciona? Resposta neste artigo…

Revolucionou os sistemas de comutação utilizados nas instalações domésticas, como também do tipo TVRO, de recepção de satélites. Permite substituir com eficácia e maior simplicidade o posicionamento de antenas de recepção satélite, até então por utilização de rotores de tipo tradicional alimentados a 36 V, embora actualmente ainda limitado a motorizar antenas até diâmetros de 1,20 metros. Neste artigo, iremos procurar, de modo simples e pouco complicado, descrever este sistema de comutação e posicionamento que facilitou a instalação e operação das antenas parabólicas a todos os utilizadores.






O que é? Para que serve?

O nome Diseqc (Digital Satellite Equipment Controller), o qual em português toma o seguinte significado "Controlador Digital de Equipamento para Satélite", foi um protocolo de comutação desenvolvido em conjunto entre a Eutelsat e a Philips, com a finalidade de possibilitar a comutação entre antenas, utilizando o cabo de transporte de sinal entre o LNB e o receptor, tirando, por seu turno, partido de algumas das características funcionais existentes já nos receptores e adicionando outras de modo a completar este tipo de protocolo.
Umas das vantagens imediatas deste novo sistema de comutação digital foi a de implementar um sistema de comutação de caráter universal, mais simples e prático que os existentes até então, e, acima de tudo, facilitar não só a instalação dos sistemas empregues para esse fim como, por outro lado, evitar a sempre problemática necessidade de alimentações externas, eliminando a utilização de vários cabos, tanto de transporte de sinal como de energia, entre os diversos elementos das cadeias de recepção, ou seja, entre as diversas caixas de comutação, LNB ou antenas e os respectivos receptores, aproveitando para todas as tarefas funcionais e de comutação o único cabo que os interliga com o receptor.
O princípio de funcionamento do DiSEqC é bastante simples: atuando o receptor como um controlador, sendo-lhe incluído um circuito adicional, o qual envia os comandos para os comutadores de tipo coaxial, ou então para um LNB de última geração, que possam entender estes tipos de comando.

Este tipo de comando é efetuado modulando a freqüência de 22 kHz existente nos receptores e empregue na comutação entre banda baixa e banda alta nos LNBs Universais, com trens de impulsos, os quais obedecem a um protocolo pré-estabelecido para os equipamentos destinados a esta finalidade, "máster" e "slaves", sendo por conseguinte perfeitamente entendidos pelos periféricos a quem são destinados (comutadores, LNBs, posiciona dores, etc…).

Os tipos de DiSEqC

Os tipos de DiSEqC existentes são:
DiSEqC 1.0 – É a versão básica deste tipo de comutação, sendo unidireccional, o que significa que só permite a emissão a partir do receptor para o comutador do mesmo tipo. Controla um máximo de 4 entradas e uma saída.
DiSEqC 1.1 – Semelhante ao anterior, mas pode controlar até 16 entradas de sinal, por permitir efectuar a comutação com outros comutadores semelhantes.
DiSEqC 1.2 – A principal função desta versão é a possibilidade de mover antenas, por utilização de um motor elaborado especialmente para este protocolo. Por outro lado, pode igualmente, e ao mesmo tempo, à semelhança do DiSEqC 1.1, criar outros quatro sinais de controle e seleccionar até 16 outras antenas de recepção.
DiSEqC 2.0 – Versão semelhante à 1.0, mas, por sua vez, além da comutação permite o diálogo nos dois sentidos de modo a poder fornecer os dados relativos à comutação ao operador.
DiSEqC 2.1 – Semelhante ao DiSEqC 1.1, mas com informações de retorno para o operador.
DiSEqC 2.2 – Semelhante ao DiSEqC 1.2, mas igualmente com "feedback" de dados relativos ao posicionamento e comutação.
A possibilidade de informação de retorno é importante, na medida em que se pode a qualquer momento aferir o estado da instalação.

Outros tipos de DiSEqC

Para além dos relatados no capítulo anterior, existem ainda outros tipos de DiSEqC, tais como o Mini DiSEqC e o DiSEqC 2.3:
Mini DiSEqC – É um tipo de DiSEqC simplificado, o qual não sobrecarrega demasiado o receptor, permitindo somente a comutação de duas vias de entrada, A e B, o qual consta de um ou dois tons de nove impulsos do estado lógico 1, numa sequência de cerca de 12,5 m.
DiSEqC 2.3 – Desenvolvido pela Aston, permite, nos equipamentos da marca, a interacção entre o receptor e o motor DiSEqC no formato 2.3, o qual proporciona retorno de posição e de outros dados para o receptor.

Dúvidas mais frequentes

Respostas as dúvidas mais frequentes, além de muitas dicas para a boa instalação e utilização de sistemas de recepção de satélites.


QUAIS OS DIÂMETROS E QUANTAS ANTENAS DEVO UTILIZAR ?

Cabe ao usuário ou operador adotar critérios mínimos para avaliar a correta quantidade de antenas e acessórios. O primeiro passo, baseia-se num "Line-up" dos sinais de satélites que se deseja receber. Munido desta informação, será possível saber quais os satélites, bandas e polarizações que serão recebidos. Por conseqüência, se obterá os respectivos diâmetros de antenas e acessórios que serão necessários para a boa recepção dos sinais, capaz de manter uma boa relação de C/N (Carrier/Noise) ao sistema.


ONDE ESTÃO LOCALIZADOS OS SATÉLITES?
Em geral, os sinais são originários de satélites geoestacionários. Estes satélites estão em órbita na linha do Equador, cada um em sua posição orbital, um ao lado do outro, há aproximadamente 36.000 Km de altura. Como estamos no hemisfério Sul, e a maior parte do Brasil está abaixo da linha do Equador, a nossa linha de visada será voltada para o norte.


O QUE É NORTE GEOGRÁFICO E NORTE MAGNÉTICO?

Quando referimo-nos ao NORTE, é importante identificar se é o NORTE MAGNÉTICO, que é o norte lido na bússola, ou o NORTE GEOGRÁFICO, que é o NORTE REAL. Por exemplo: Para a latitude e longitude de São Paulo, respectivamente 23° 39’ S – 46° 40’ W, o declínio magnético para o ano de 2002 é de 19° 30’ . Obs.: O declínio magnético varia de acordo com o tempo.

A partir do referencial NORTE de uma bússola, a linha de visada deverá estar totalmente livre de interferências físicas do cinturão entre o perímetro Leste - Oeste.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE INTERFERÊNCIAS QUE PREJUDICAM A RECEPÇÃO DE SINAIS SATELITAIS?

Além de não poder existir interferências físicas, tais como: árvores, prédios, torres, cabos de alta tensão, que são facilmente observados, também não poderão existir interferências de origem radioelétrica, tais como: links de microondas, radio-digital, links de Tv, dentre outros. Para esta análise, será necessária a contratação de um profissional capacitado a executar o levantamento de interferências radioelétricas, munido de instrumentos que possam varrer o espectro de freqüência nas faixas de recepção dos sinais satelitais desejados.

Dentre os satélites que serão recepcionados, o operador deverá se informar sobre a “BANDA DE OPERAÇÃO”, que poderá ser “C” ou “Ku” e futuramente a "Ka".

DEVE-SE ATERRAR A ANTENA?


Todas as antenas deverão estar aterradas, garantindo uma resistência ôhmica máxima de 4 ohms em relação ao terra, de acordo com as normas da ABNT existentes.

Para que serve e como funciona um alimentador?




O alimentador, ou iluminador, é um componente fundamental das antenas parabólicas. Ele tem, normalmente, o formato de um tubo e a sua função é receber o sinal concentrado pela parábola (refletor) e rebatê-lo para o LNB que, na realidade, é o verdadeiro responsável pela recepção dos sinais.O alimentador tem vários componentes. O mais visível é o seu corpo, geralmente cilíndrico, onde o sinal que vem do refletor é captado. Este sinal, por sua vez, chega até o prob, também conhecido como sonda ou anzol. O prob é, na realidade, um pequeno arame que fica no interior do alimentador e pode ser visto através de sua abertura. O prob tem por função captar o sinal e fazer com que ele possa ser refletido para uma câmara retangular do alimentador à qual será acoplado o LNB, que receberá os sinais. O alimentador tem ainda uma outra parte: o disco. Além de servir como suporte para o corpo do alimentador, onde ele é fixado através de parafusos, o disco também têm a função de impedir que alguma parte do sinal refletido pela parábola escape para o espaço. Também "protege" o corpo do alimentador, criando uma espécie de campo magnético para que o sinal que chega até o LNB tenha boa qualidade.

Como apontar uma Antena Parabólica

Primeiramente você deverá saber qual a posição da antena, ou seja, qual o azimute e elevação para o satélite desejado. Se você não sabe o que é azimute e elevação não se preocupe, aqui vai uma breve explicação:

Azimute: é o posicionamento da antena em relação (direita/esquerda). Ex.: um azimute de 10 graus significa que a antena ficará apontada 10 graus à direita do Norte, um azimute de 350 graus significa que a antena ficará 10 graus à esquerda do Norte (360° - 350° = 10º);



Elevação: é a inclinação da antena (em graus) em relação ao solo.




Depois da antena bem fixada, seja no chão, na laje ou outro local, é muito importante que o tubo de fixação não tenha nenhum balanço e que esteja no prumo.

Coloque a antena no tubo de fixação, aperte um pouco os parafusos, sem trava-los, porém não permitindo movimentos da antena sem que você os faça (cuidado para não exagerar na força e empenar a antena).

Agora você fará a conexão dos cabos conforme manual do fabricante da antena e receptor, isolando as conexões externas, com fita de auto fusão e fita isolante, para evitar a oxidação dos componentes. Após isso você já pode ligar tudo, observando antes se a rede elétrica está de acordo com o equipamento.

Nas antenas por assinatura (banda KU), você terá um inclinômetro (marcador da elevação) na própria antena, mas, nas antenas banda C, talvez seja necessário um medidor externo, mesmo que improvisado com um transferidor acoplado a um pêndulo. O que você precisa é saber a inclinação da antena em relação ao solo (use sua criatividade).

Coloque a antena uns 4 ou 5 graus abaixo da elevação especificada e no azimute de referência. Vá levantando a antena de grau em grau e, a cada grau, vire bem devagar para esquerda e para direita olhando para tela do televisor e parando imediatamente na presença de algum sinal. Com o tempo você aprendera a captar o satélite com mais facilidade.

- Nas antenas por assinatura, os receptores digitais normalmente tem um marcador de nível de sinal (utilize-o);

- As antenas para sinais analógicos, normalmente utilizadas no Brasil, não trazem esse marcador, por isso você terá que se orientar pela própria imagem.

Após localizado o satélite, faça o ajuste fino do azimute da elevação e do LNBF e proceda com o travamento da antena.

Pode ser necessário (especialmente nas antenas banda C) um ajuste de polarização, mas praticamente todos os receptores do mercado permite esse ajuste sem que seja necessário mexer na antena.

Apêndice:

- Antena banda C: antenas grandes, normalmente de tela;

- Antenas banda KU: antenas menores (as vezes de até 60cm) e sempre fechadas;

- Polarização: é o ângulo de descida da onda eletromagnética (sinal) vinda do satélite, mas se você achou muito complicado, na prática polarização é inclinação do alimentador (ponta da antena), nas antenas banda C geralmente é utilizado um motorzinho para virar essa polarização.

- LNB: é a peça que vai na "ponta da antena", onde se conecta o cabo que vai para o receptor, serve para converter e amplificar o sinal vindo do satélite, de forma que ele possa, através do cabo, ser mandado ao receptor.

- LNBF: tem a mesma função do LNB, porém não necessita de motor para virar a polarização - é o sistema utilizado nas TVs por assinatura banda KU

Funcionamento do Lnb


Como funciona? O que é temperatura de ruído?


O LNB é um dos componentes vitais num sistema de recepção via satélite. A abreviação LNB significa “loise noise block”, ou seja, ele é um bloco conversor e amplificador de baixo ruído. Como o próprio nome já diz, o LNB tem duas funções básicas: amplificar os sinais recebidos do satélite e convertê-los para uma frequência mais baixa.

Quanto ao funcionamento, podemos dizer que o LNB é a primeira interface ativa com o sinal proveniente do satélite. Ou seja, o feixe de microondas após ser concentrado no alimentador pelo refletor parabólico é amplificado pelo LNB e convertido para uma faixa de frequência mais baixa. Desta forma, é possível transmitir o sinal até o receptor por meio de cabos coaxiais.

O LNB recebe os sinais transmitidos pelo satélite na faixa entre 3,7 e 4,2GHz, para banda C, e faz a conversão para uma frequência entre 950 e 1450MHz.

Já a qualidade do LNB é determinada pelo ganho e temperatura de ruído.

Ganho - O LNB deve ter um ganho típico de 65 dB, que é suficiente para amplificar a potência do sinal recebido cerca de 3.160 mil vezes.

Temperatura de Ruído - Há a teoria que todo movimento elétrico gera ruído. Assim o LNB, por ser um componente ativo no sistema, gera uma certa quantidade de ruído em função do seu circuito eletrônico em funcionamento. Como o LNB recebe sinais em altas frequências e em níveis muito baixos, necessitamos então do nível mais baixo possível de ruído, pois este é somado ao sinal do satélite.

Estes ruídos são causados pelas movimentações das moléculas que produzem as correntes elétricas e consequentemente as ondas eletromagnéticas. Algumas destas se encontram na mesma faixa de frequência de microondas usadas nas transmissões via satélite. A unidade empregada para medir esse ruído é graus Kelvin. Isto porque a zero graus Kelvin, conhecido como zero absoluto (-273,18ºC ou -459,72ºF), não existe movimento molecular. Consequentemente, não existe ruído.

A potência do ruído está diretamente relacionada com a largura de faixa do sinal e também com a temperatura interna dos componentes eletrônicos e do ambiente. Na medida em que a largura de faixa aumenta, maior quantidade de ruído pode ser detectada e adicionada a qualquer sinal. Desta forma, ao se diminuir a largura de faixa dos sinais no amplificador, diminui-se a quantidade de ruído que pode ser detectado. Assim podemos concluir que quanto menor for a temperatura de ruído do LNB melhor será o seu desempenho. Este valor da temperatura de ruído deverá estar sempre impresso na etiqueta ou no próprio corpo do LNB.

Outro ponto importante é a sonda (probe) existente na entrada do LNB. Ela faz a transferência do sinal do alimentador para a primeira parte ativa do LNB, trata-se do circuito do primeiro amplificador. Portanto, esta sonda não deve ser tocada com as mãos ou ferramentas, pois pode deteriorar o LNB imediatamente ou alterar as características dos componentes do circuito do primeiro amplificador, danificando-os depois de algum tempo.

Isto porque a sonda está ligada diretamente ao FET (semicondutor responsável pelo primeiro estágio de amplificação do sinal) sendo este componente altamente sensível a descargas estáticas.

O LNB é, portanto, um componente desenvolvido dentro da mais alta tecnologia, e com certeza um dos principais responsáveis pelo desempenho de um sistema de recepção via satélite. Entretanto, o mercado tem oferecido LNBs de procedência e qualidade duvidosa. Em alguns casos, a temperatura de ruído apresentada no LNB não condiz com a realidade. Assim, quando for adquirir um LNB procure saber sua procedência e principalmente se o fabricante lhe oferece garantias do produto

Funcionamento da parabólica

Como funciona o satélite que transmite os canais de TV ?A emissora de TV envia para o satélite o sinal gerado em seus estúdios esse sinal chega até o satélite depois de percorrer 36 mil quilômetros o satélite os envia para as parabólicas, aqui na terra e esse sinal cobre todo o território brasileiro e alguns países próximo ao Brasil, esse sinal chega até as parabólicas depois de percorrer mais 36 mil quilômetros isso da ao sinal uma distancia total de 72 mil quilômetros com isso o sinal de TV via satélite chega até a TV, com 1 segundo de atraso.

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