terça-feira, 31 de julho de 2007

Dicas ao Instalador

Existem hoje várias opções de serviços de TV
via satélite, assim como necessidades diversas
por parte dos consumidores, e para termos o
melhor custo benefício em cada instalação, se faz
necessário à escolha criteriosa da antena parabólica,
pois cada instalação é um caso a parte, e
para isso vamos conhecer os tipos melhor os tipos
de antenas mas utilizadas.
Com relação ao modelo de antena temos basicamente
dois tipos, a Focal Point e a Off Set.



Off Set




Focal Point

A Focal Point é mais utilizada em construção com tela,
mas sua principal característica é que o LNBF
fica posicionado no centro da antena, em uma
altura pré determinada variando de acordo com
o diâmetro e curvatura da antena, e o suporte do
iluminador (bengala) está fixado no disco central
do refletor, esse tipo de antena é mais comumente
utilizada para recepção em banda “C”, embora se
obtenha excelentes resultados em banda Ku, principalmente
se for “fechada”.
Já a Off Set, normalmente utilizada para banda
Ku tem seu LNBF num ponto deslocado com
relação ao centro da parábola, isso faz com que o
LNBF não faça “sombra” na superfície do refletor,
podendo por isso ser utilizado refletor de menor
tamanho. Outra característica desse tipo de antena
é o formato oval, mais eficiente para refletir o sinal
para o LNBF, cujo suporte do iluminador está fixado
na base do refletor e seu ponto de recepção deslocado.
As Off Set são normalmente construídas
em chapa de aço, também conhecida por “antena
fechada”.
Podem ainda ser utilizados materiais diferentes,
permitindo que as antenas sejam “fechadas” ou
“vazadas”. As antenas fechadas podem ser construídas
em fibra de vidro, porém a grande maioria
delas é feita em chapa de metal, o que faz com
que a qualidade de sinal recebida seja melhor, pois
recebe mais sinal uma vez que não tem “furos”
em sua superfície. Isso nos permite utilizar uma
antena de 1.60 m ou 1.50 m de diâmetro para
o recebimento de sinal em Banda C analógico
ou digital com eficiência. Muitos instaladores
preferem utilizá-la para o sinal digital mesmo em
banda “C”, pois permite se instalar uma antena
de menor diâmetro sem o inconveniente do congelamento
da imagem decorrente de deficiência
de sinal, mas a aplicação mais difundida ainda é
para recepção em banda Ku, cuja freqüência mais
alta produz uma microonda muito menor, e que
por causa disso tem uma maior perda nas antenas
de tela vazada. Uma prova disso é que as antenas
vendidas para as TVs por assinatura via satélite em
banda Ku são todas em chapa, e normalmente as
Off Set de 60 cm ou 90 cm de diâmetro. As antenas
de chapa no modelo focal point porém, tem o
inconveniente de utilizar o sistema de tripé como
suporte de fixação do LNBF, isso provoca menos
“sombra” no refletor, mas em compensação não
permite que o instalador movimente o LNBF para o
melhor ajuste do mesmo por traz da antena, utilizando
para isso a bengala. Para esse ajuste nesse
modelo de antena ele precisará alcançar o LNBF, e
isso pode dificultar o alinhamento do LNBF.
As “vazadas” normalmente fabricadas em tela
de alumínio expandido (também podem, ser
fabricadas em chapa com furos) são largamente
difundidas no Brasil para o recebimento em
banda C, tanto analógico como digital, deve-se
no entanto, verificar sua posição geográfica e
qual a intensidade do sinal sua região recebe do
satélite pretendido, isso porque cada satélite tem
seu Footprint ou pegada, quer dizer: tem seu foco
principal priorizando uma ou mas regiões, por
isso temos regiões com sinal mais forte e outras
com sinal mais fraco, isso variando também de
satélite para satélite. Temos também as variáveis
de retransmissão de cada emissora, e podemos
considerar que existe diferença considerável entre
elas, dependo entre outros fatores da largura de
banda que cada uma utiliza para retransmissão de
seu sinal no satélite, ou seja, a Taxa de Símbolos
ou Simbol Rate, quanto maior a Taxa de Símbolos
melhor será o sinal. Considerando que quanto
maior for o refletor parabólico melhor será o sinal
recebido, o instalador deverá verificar essas características
e a partir daí definir qual antena ideal
para sua instalação. O mercado oferece antenas
que vários tamanhos entre 1.60 m a 2.40 m de
diâmetro. Para o satélite Brasilsat B4 por exemplo,
são indicadas normalmente as antenas menores
para as regiões Norte/Nordeste (menos Roraima,
Acre e Amapá que utilizam antenas maiores), as
médias para as regiões Centro Oeste e Sudeste e
as maiores para o Sul do Brasil, esse aspecto do
tamanho da antena deve ser considerado também
nas antenas fechadas. Existem antenas maiores
como as de 3.00 m por exemplo, que junto com as
de 2.40 m são mais indicadas para coletivas, que
por serem maiores minimizam os problemas de
perda de sinal decorrente da distribuição, além de
possuir estrutura mais robusta, o que as ajuda a
resistir aos fortes ventos do alto dos prédios.
Outros aspectos devem ser levados em consideração
na escolha de uma antena parabólica.
Dê preferência a antenas com as partes em aço
galvanizadas ou zincadas ao invés das pintadas.
Preste atenção na estrutura da antena, muitas
vezes uma antena pode parecer mais reforçada,
mas utiliza perfis de longarina e beiral muito finos.
Tela com furos menores normalmente tem melhor
qualidade de sinal, e antenas com um número
maior de telas também, pois assim se consegue
uma maior perfeição na curvatura e superfície do
refletor. Antenas com telas sobreposta tem menor
risco de ter suas telas arrancadas por ventos
fortes. Refletores com curvaturas mais fechadas
tendem a ter melhor qualidade de imagem.

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