quarta-feira, 13 de junho de 2007

Como Funciona a TV por satélite

A solução da TV por satélite A televisão por satélite soluciona os problemas de alcance e distorção por meio da transmissão de sinais a partir de satélites que orbitam à Terra. Como os satélites estão altos no céu, há muito mais clientes na linha de visada. Os sistemas de televisão por satélite transmitem e recebem sinais de rádio utilizando antenas especializadas chamadas parabólicas de satélite

Os satélites estão muito mais alto no céu do que as antenas de TV, assim elas têm um alcance de "linha de visada" muito maior

Os satélites de televisão estão todos em órbita geossíncrona, o que significa que eles permanecem em um local no céu em relação à Terra. Cada satélite é lançado ao espaço a cerca de 11 mil km/h e atinge aproximadamente 35.700 km acima da Terra. Nessa velocidade e altitude, o satélite dará a volta ao planeta uma vez a cada 24 horas, o mesmo período que a Terra leva para fazer uma rotação completa. Em outras palavras, o satélite acompanha exatamente o ritmo do movimento do nosso planeta. Desse modo, você precisa direcionar a parabólica para o satélite somente uma vez, e a partir daí ele capta o sinal sem novos ajustes, pelo menos enquanto tudo funcionar bem
Essencialmente, é disso que se trata a televisão por satélite. Mas, como veremos na próxima seção, há diversas etapas importantes entre a fonte da programação original e sua televisão.

Os componentes


Fontes de programação são simplesmente os canais que fornecem a programação para a transmissão. O provedor não cria uma programação original. Ele paga outras companhias (HBO, por exemplo, ou a ESPN) pelo direito de transmitir o conteúdo fornecido via satélite. Desse modo, o provedor é como um corretor entre você e as fontes de programação reais. As companhias de televisão a cabo funcionam pelo mesmo princípio.
O centro de transmissão é o elo central do sistema. No centro de transmissão, o provedor de televisão recebe sinais de diversas fontes de programação e irradia um sinal de transmissão para satélites em órbita geoestacionária.
Os satélites recebem os sinais da estação de transmissão e o retransmitem para o solo.
A parabólica do telespectador capta o sinal do satélite (ou múltiplos satélites na mesma região do céu) e o envia para o receptor na casa do espectador.
O receptor processa o sinal e o envia para um aparelho de televisão comum.

Como funcionam os satélites?

Até pouco tempo atrás, os satélites eram dispositivos exóticos e ultra-secretos. Foram usados primeiramente para fins militares, para atividades como navegação e espionagem. Agora eles são uma parte essencial de nosso dia-a-dia. Podemos ver e reconhecer seu uso em relatórios meteorológicos, transmissão de televisão via satélite e chamadas de telefone diárias.
Em muitos outros casos, os satélites desempenham funções secundárias que escapam à nossa atenção.
Alguns
jornais e revistas conseguem transmitir notícias de última hora porque enviam seus textos e imagens para diversos locais de impressão via satélite para acelerar a distribuição local.
Os motoristas de táxi e limusines mais confiáveis estão usando, às vezes, o sistema baseado em satélites denominado
Global Positioning System (GPS) para nos levar até o lugar certo



As mercadorias que compramos alcançam os distribuidores e revendedores de forma mais eficiente e segura porque as empresas transportadoras rastreiam o progresso de seus veículos com o mesmo GPS. Algumas empresas podem saber se os motoristas estão dirigindo muito rápido.
Transmissões de rádio de emergência de aviões acidentados e navios em perigo podem alcançar equipes de busca e salvamento quando satélites retransmitem o sinal.


O que é um satélite?
Um satélite é basicamente qualquer objeto que gira em torno de um planeta em um trajeto circular ou elíptico. A lua é o satélite natural e original da Terra, mas existem muitos outros (artificiais) geralmente próximos à Terra.
A trajetória que um satélite segue é uma órbita. Em uma órbita, o ponto mais longínquo da Terra é o apogeu, e o mais próximo é o perigeu.
Satélites artificiais não são geralmente produzidos em massa. A maioria deles é construída especialmente para executar funções planejadas. As exceções são os satélites de
GPS (com mais de 20 em órbita) e os satélites Iridium (acima de 60 orbitando o planeta).
Aproximadamente 23 mil resíduos de lixo espacial, objetos grandes o bastante para serem rastreados por radar, inadvertidamente postos em órbita ou que se tornaram obsoletos, estão flutuando acima da Terra. O número real varia, dependendo da agência que faz a contagem. Cargas que entram na órbita errada, satélites com baterias exauridas e restos de estágios propulsores de foguetes, todos contribuem para esse número. Este
catálogo online de satélites (em inglês) têm quase 26.000 registros. Embora qualquer coisa que esteja em órbita em volta da Terra seja tecnicamente um satélite, esse termo é tipicamente usado para descrever um objeto útil colocado em órbita com o propósito de executar uma missão ou tarefa específica. Nós normalmente ouvimos falar de satélites meteorológicos, de comunicação e para programas científicos







TV digital x HDTV

O Comitê para Padrões de Televisão Avançados (ATSC) determinou padrões voluntários para a TV digital. Tais padrões incluem a forma como som e vídeo são codificados e transmitidos. Também fornecem diretrizes para diferentes níveis de qualidade. Todos os padrões digitais têm qualidade superior aos sinais analógicos. Os padrões HDTV são os mais altos de todos os sinais digitais.



Formato de tela padrão x formato de alta definição

A ATSC criou 18 formatos de transmissão digital para vídeo. O formato de qualidade mais baixa é quase igual à melhor qualidade que uma TV analógica consegue exibir. Os 18 formatos cobrem diferenças de:

Formato de tela - a televisão padrão tem um formato 4:3 - quatro unidades de largura por três de altura. A HDTV tem formato 16:9, mais parecida com uma tela de cinema.
Resolução - o menor padrão de resolução (SDTV) será semelhante à TV analógica e chegará a 704 x 480 pixels. A maior resolução HDTV é de 1920 x 1080 pixels. A HDTV consegue exibir cerca de dez vezes mais pixels que um aparelho de TV analógico.
Taxa de quadros (frame rate) - a taxa de quadros de um aparelho diz quantas vezes ele cria uma imagem completa na tela por segundo. As taxas de quadros da TV digital geralmente terminam com "i" ou "p" para informar se são entrelaçadas (interlaced) ou progressivas (progressive). As taxas da TV digital variam de 24p (24 quadros por segundo, progressivos) a 60p (60 quadros por segundo, progressivos).
Muitos destes padrões têm exatamente o mesmo formato de tela e resolução - a diferença está nas taxas de quadros. Quando você escutar alguém falar de um aparelho HDTV "1080i", significa que este aparelho tem resolução nativa de 1920 x 1080 pixels e exibe 60 quadros por segundo, entrelaçados.



Os 18 padrões de TV digital

As emissoras podem escolher quais destes formatos vão adotar e se vão transmitir em alta definição - muitas já estão usando sinais digitais e de alta definição. Fabricantes de eletrônicos decidem quais formatos de tela e resoluções suas TVs vão ter. Os consumidores decidem quais resoluções são mais importantes para eles e compram seus equipamentos com base nisso.

Até a data de encerramento da transmissão analógica, as emissoras terão dois canais disponíveis para enviar sinal - um para o sinal analógico e um canal "virtual" para o sinal digital. Por enquanto, as pessoas podem assistir ao sinal digital transmitido pelo ar somente se sintonizarem no canal digital virtual da emissora. Quando as transmissões analógicas forem encerradas, as pessoas vão receber pelo ar somente sinais digitais.

No entanto, apesar de o sinal digital ser de qualidade superior ao sinal analógico, não é necessariamente de alta definição. A HDTV é nada menos que o padrão de TV digital mais alto. Mas ver uma imagem de alta definição e escutar o som Dolby Surround que a acompanha depende de duas coisas. Primeiro, a emissora tem que transmitir um sinal de alta definição. Segundo, você precisa do equipamento certo para recebê-lo e vê-lo.

Como funciona a televisão de alta definição (HDTV)

Quando os primeiros aparelhos de televisão de alta definição (HDTV) chegaram ao mercado, em 1998, os cinéfilos, fanáticos por esportes e aficionados por tecnologia ficaram muito animados, e com razão. Anúncios dos aparelhos sugeriam um paraíso em termos de televisão, com uma resolução superior e som melhor ainda. Com a HDTV, também seria possível ver filmes no formato original widescreen, sem aquelas tarjas pretas que algumas pessoas detestam.
Mas para muitas pessoas, a HDTV não foi uma fonte de experiências transcendentais em frente da telinha. Pelo contrário, as pessoas saíam para comprar uma TV e se viam rodeadas por abreviaturas confusas e muitas escolhas. Algumas, ainda por cima, ligavam sua HDTV nova e descobriam que a imagem nem era tão boa assim.




Felizmente, alguns pontos básicos facilmente colocam um fim nessa confusão. Neste artigo, explicaremos as siglas e os níveis de resolução e mostraremos como a transição para a TV totalmente digital está sendo feita nos Estados Unidos. Também mostraremos tudo o que você precisa saber se quiser mudar para a HDTV.

Analógico, digital e alta definição
Há anos, assistir TV envolve sinais analógicos e aparelhos de CRT (tubo de raios catódicos). O sinal é feito de ondas de rádio continuamente variáveis que a TV traduz em imagem e som. O sinal analógico chega até a TV pelo ar, por cabo, ou via satélite. Sinais digitais, como os dos aparelhos de DVD, são convertidos para sinais analógicos quando são transmitidos em TVs tradicionais.

Este sistema funcionou muito bem por bastante tempo, mas tem algumas limitações:

O CRT convencional exibe cerca de 480 linhas visíveis (ou linhas de pixels). As emissoras trabalham com sinais que funcionam bem nesta resolução há anos, e não conseguem produzir uma resolução suficiente para preencher uma televisão enorme com o sinal analógico
.

Imagens analógicas são entrelaçadas - o canhão de elétrons do CRT pinta somente metade das linhas em cada passagem tela abaixo. Em algumas televisões, o entrelaçamento faz a imagem piscar.

Converter vídeo para o formato analógico reduz a sua qualidade.
As emissoras americanas estão mudando para o formato de TV digital (DTV). O sinal digital transmite a informação para vídeo e som na forma de uns e zeros ao invés do formato de onda. Para a transmissão pelo ar, a TV digital geralmente usa a porção UHF do espectro do rádio com uma banda de 6 MHz, como os sinais de TV analógicos.

A TV digital tem várias vantagens:

A imagem, mesmo quando exibida em uma TV pequena, é de qualidade superior.
O sinal digital consegue suportar uma resolução maior, então a imagem continua boa mesmo quando é exibida em uma tela de TV maior.
O vídeo pode ser progressivo ao invés de entrelaçado - a tela mostra a imagem inteira para cada quadro ao invés de uma linha de pixels sim, outra não.
Canais de TV podem transmitir vários sinais usando a mesma banda, o que chamamos de multitransmissão.
Se as emissoras quiserem, podem incluir conteúdo interativo ou informações adicionais ao sinal da TV digital.
Ela suporta emissoras de alta definição (HDTV).
Mas a TV digital também tem uma grande desvantagem: TVs analógicas não conseguem decodificar e exibir sinais digitais. Quando a transmissão analógica terminar, você só vai poder assistir à TV em seu bom e velho televisor se você tiver TV a cabo ou via satélite que transmita sinais analógicos, ou se você tiver um conversor.

Isto nos leva ao primeiro equívoco da HDTV. Algumas pessoas acreditam que, como os Estados Unidos estão mudando para a HDTV, tudo de que vão precisar é uma TV nova e automaticamente terão a HDTV quando o serviço analógico terminar. Infelizmente não é bem assim.

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